Indicadores de Desempenho Logístico

Indicadores de Desempenho Logístico:
números que fazem a diferença no negócio

Ao ter os KPIs, empresas logísticas conseguem fazer mudança de rota sem ocasionar grandes impactos em sua operação

Postado por Diamante
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Quando se fala em logística, a visão é muito mais abrangente do que simplesmente pensar somente nos processos internos. Garantir que o produto chegue nas mãos do cliente é um trajeto importante desse processo.  Por ser uma atividade que literalmente está sempre em movimento, a busca por melhorias é algo contínuo e os dados são importantes aliados para mostrar o que está funcionando com eficiência – ou não. E, nesse sentido, os chamados KPIs (Key Performance Indicator, ou Indicadores de Desempenho, em português) têm um importante papel.

Com o dinamismo das operações, a velocidade na troca de informações e decisões assertivas sendo tomadas a toque de caixa, o monitoramento em tempo real das operações por meio dos KPIs se torna um fator chave de sucesso para as empresas de transporte. “Isso traz competitividade e eficiência perante às operações de seus clientes”, explica Caio Cantú, diretor de negócios e CSC da Diamante.

A indústria 4.0 propiciou a conectividade entre todos os elos da cadeia de logística e, segundo Caio, mais do que nunca, existe a necessidade de monitoramento constante do padrão de desempenho. “Isso influencia diretamente na tomada de decisões e nos permite fazer ajustes em tempo real para que seja minimizado qualquer impacto na cadeia de suprimentos”, enfatiza.

Os KPIs têm como função, de acordo com Caio, medir aquilo que, por algum motivo fugiu do padrão esperado. E entrega, de forma rápida e objetiva, essa informação, que mede o desempenho/performance da empresa. “Eles devem verificar pontos como, por exemplo, a eficácia dos pedidos dos clientes e seus desvios”, explica.

Indicadores de Desempenho mais importantes

Na visão de Caio, três indicadores de desempenho logístico são a base para a realização de qualquer monitoramento operacional e que reflete diretamente no atendimento e satisfação dos clientes:

  • O OTIF (On Time in Full):
    mede a quantidade em porcentagem dos pedidos que foram entregues no local solicitado ou separado de acordo com o pedido do cliente, “quando estamos falando de um armazém”, explica Caio, de forma completa e alinhado às expectativas do cliente.
  • O OTD (On Time Delivery):
    mede o desempenho das entregas realizadas no prazo em porcentagem total das entregas realizadas.
  • A acuracidade do inventário:
    mede a acuracidade qualitativa e quantitativa do inventário realizado dentro do armazém.

Estoques

De acordo com o diretor da Diamante, a acuracidade dos estoques é um ponto fundamental dos KPIs, pois cada vez mais as indústrias trabalham com uma produção Just in Time. “Isso nos remete a uma estratégia de estoques cada vez mais enxutos, e, consequentemente, a visibilidade em tempo real de toda a cadeia”, destaca. “ A acuracidade dos produtos que estão sendo visualizados no estoque próprio ou em armazéns de terceiros torna-se um ponto vital para a indústria operar com capacidade plena de produção, sem interrupções e paradas de linha por falta de insumos ou matéria prima”, complementa.

Futuro

Em relação ao futuro, Caio é taxativo: a logística em tempo real já é realidade no mundo e no Brasil. Porém, quem não acompanhar esse movimento, pode ficar fora do mercado. “Fornecedores da cadeia logística que não estiverem preparados para toda essa transformação que vem acontecendo nos últimos anos no que diz respeito à tecnologia e eficiência da cadeia como um todo estão fadados a perder competitividade e sair do mercado”, conclui.

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